SIMPLICIDADE PEDAGÓGICA
Dia desses caminhava pelo comércio e eis que me deparo com uma loja que vendia Brinquedos Pedagógicos. Pensei: o que serão os tais Brinquedos Pedagógicos? Aliás qual não é pedagógico? Mesmo os vídeos games tem uma "pegada" pedagógica. Por mais virtual ou desvirtuada que ela seja: meninos NÃO repitam isso nas sua vidas (é uma das mensagens que acompanham tais brinquedos)! Sim porque na palavra pedagógico está embutido o significado ENSINAR. Ossos de cabra amarrados são brinquedos pedagógicos , restos de chinelas e roupas, pneus velhos e balanços quebrados, todos estão e merecem estar no rol dos Brinquedos Pedagógicos.
A falta de condições financeiras, ou a simples e salutar vontade de brincar, faz com que nossa criatividade nos surpreenda. O quebra-cabeça, o xilofone, as casinhas de madeira, as casinhas de encaixe, corda, amarelinhas, cantigas de roda...enfim. Isso é pura pedagogia. A roda gigante das inovações e modernizações quase engoliu, com seus formulários, manuais, baterias, pilhas e controles remotos a simplicidade dos barbantes amarrados, ou das "engrenagens" gastas dos rolimãs enferrujados. Tais brinquedos na minha infância eram brinquedos e não brinquedos pedagógicos... era a simples arte de soltar a imaginação e brincar, brincar, brincar.
O conto de fadas como recurso pedagógico no contexto hospitalar
Enfrentar a realidade de uma doença e de uma hospitalização é uma tarefa muito difícil para uma criança, considerando-se sua personalidade em formação e seu grau de dependência. Os contos de fadas podem ser utilizados pelo psicólogo hospitalar como um recurso terapêutico visto fazerem parte do universo infantil. O propósito deste trabalho é apresentar a análise do conto “O Patinho Feio”, de Hans Christian Andersen, associando a trajetória do personagem com a da criança hospitalizada, estabelecendo-se uma ponte entre alguns conceitos da Psicologia Analítica junguiana e a Psicologia Hospitalar. O patinho representaria a força e a determinação frente a uma situação estressante, passando por etapas em seu desenvolvimento, analisadas a partir do modelo proposto por Simonetti. A primeira etapa é a revolta caracterizada por sentimentos de raiva, abandono e muitas vezes por comportamentos agressivos contra a equipe de saúde. A segunda etapa se refere à depressão e à apatia, havendo uma retração ao mundo interior na tentativa de elaboração psíquica do adoecimento e a terceira é o enfrentamento da doença. Pode-se observar a semelhança entre a vivência da criança hospitalizada e a trajetória do patinho (o herói) no que se refere aos sentimentos de revolta, abandono, angústia e solidão. Foi constatada a importância da utilização dos contos no tratamento da criança por se apresentarem como possibilidade de um “final feliz” num momento em que a angústia e o sofrimento atuam com maior intensidade.
http://www.brinquedoteca.org.br/si/site/0018030?idioma=português
Dia desses caminhava pelo comércio e eis que me deparo com uma loja que vendia Brinquedos Pedagógicos. Pensei: o que serão os tais Brinquedos Pedagógicos? Aliás qual não é pedagógico? Mesmo os vídeos games tem uma "pegada" pedagógica. Por mais virtual ou desvirtuada que ela seja: meninos NÃO repitam isso nas sua vidas (é uma das mensagens que acompanham tais brinquedos)! Sim porque na palavra pedagógico está embutido o significado ENSINAR. Ossos de cabra amarrados são brinquedos pedagógicos , restos de chinelas e roupas, pneus velhos e balanços quebrados, todos estão e merecem estar no rol dos Brinquedos Pedagógicos.
A falta de condições financeiras, ou a simples e salutar vontade de brincar, faz com que nossa criatividade nos surpreenda. O quebra-cabeça, o xilofone, as casinhas de madeira, as casinhas de encaixe, corda, amarelinhas, cantigas de roda...enfim. Isso é pura pedagogia. A roda gigante das inovações e modernizações quase engoliu, com seus formulários, manuais, baterias, pilhas e controles remotos a simplicidade dos barbantes amarrados, ou das "engrenagens" gastas dos rolimãs enferrujados. Tais brinquedos na minha infância eram brinquedos e não brinquedos pedagógicos... era a simples arte de soltar a imaginação e brincar, brincar, brincar.
O conto de fadas como recurso pedagógico no contexto hospitalar
Enfrentar a realidade de uma doença e de uma hospitalização é uma tarefa muito difícil para uma criança, considerando-se sua personalidade em formação e seu grau de dependência. Os contos de fadas podem ser utilizados pelo psicólogo hospitalar como um recurso terapêutico visto fazerem parte do universo infantil. O propósito deste trabalho é apresentar a análise do conto “O Patinho Feio”, de Hans Christian Andersen, associando a trajetória do personagem com a da criança hospitalizada, estabelecendo-se uma ponte entre alguns conceitos da Psicologia Analítica junguiana e a Psicologia Hospitalar. O patinho representaria a força e a determinação frente a uma situação estressante, passando por etapas em seu desenvolvimento, analisadas a partir do modelo proposto por Simonetti. A primeira etapa é a revolta caracterizada por sentimentos de raiva, abandono e muitas vezes por comportamentos agressivos contra a equipe de saúde. A segunda etapa se refere à depressão e à apatia, havendo uma retração ao mundo interior na tentativa de elaboração psíquica do adoecimento e a terceira é o enfrentamento da doença. Pode-se observar a semelhança entre a vivência da criança hospitalizada e a trajetória do patinho (o herói) no que se refere aos sentimentos de revolta, abandono, angústia e solidão. Foi constatada a importância da utilização dos contos no tratamento da criança por se apresentarem como possibilidade de um “final feliz” num momento em que a angústia e o sofrimento atuam com maior intensidade.
http://www.brinquedoteca.org.br/si/site/0018030?idioma=português
Alessandra Zacharias - RA 1016752
Emilia Souza - RA 1015546
Erica dos Santos - RA 1015640
Franciele Aparecida - RA 1016750
Josiane Felix - RA 1016725
Juliana Parussolo - RA 1016751
Roberta Medeiros - RA 1015562
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