sexta-feira, 3 de setembro de 2010


Olá meninas hoje trouxemos para vocês um entrevista feita com uma pedagoga do Colégio Piaget, onde ela relata as funções que exerce no colégio entre outras curiosidades, vale a pena acompanhar pois pode nos ser útil no futuro as suas experiências !!!


Entrevista com Pedagogo


1 - Nome, quanto tempo trabalha na área da educação.
R: Silvana Bonilha – Trabalho na área há 26 anos.

2 – Qual colégio trabalha, quanto tempo e em qual função?
R: Sou Assistente de Direção Pedagógica do Colégio Piaget. Estou exercendo a função há 5 anos.

3 – Qual método de ensino é utilizado no colégio? De que forma ele é aplicado no dia a dia?
R: Não seguimos um método, propriamente dito, mas sim, uma linha pedagógica: Interacionista (uma adaptação dos ensinamentos de Piaget, Vigostky, Wallom e Ausubel; aproveitando o que acreditamos e consideramos “bom” em cada um).
Influência de Piaget para a pedagogia do Colégio:
. Adequamos para a realidade social: em relação à visão de ensino, o centro tem que ser o interesse do aluno. Buscamos o foco do interesse, vemos o que o aluno já conhece em relação a cada tema que será abordado.
. Em relação ao desenvolvimento mental / ritmo de cada um. Usamos estratégias diferentes para garantir que todos os alunos sejam contemplados.
. Troca do indivíduo com o meio em que está inserido: fazemos atividades de interação com o meio e com o outro, promovemos atividades em dupla, em grupo, muitas atividades práticas, principalmente no ensino infantil e fundamental, para fazer com que haja muitos momentos de interação.
. Esquemas mentais pré-existentes: o aprendizado sempre tem como ponto de partida o interesse do aluno, por isso sondamos o conhecimento prévio que ele tem sobre o tema antes de começar a ensinar.
. A imagem “desequilíbrio x equilíbrio”: temos em mente a situação de que o novo conteúdo traz um desequilíbrio para o aluno, sendo que ele volta à situação de equilíbrio depois de assimilar esses novos conhecimentos. Ou seja, o cerne da questão é a problematização, fazermos com que os alunos enfrentem o desafio e se sintam capazes de superá-los
. Ensino / aprendizagem: mais importante que o ensino é a aprendizagem. O papel do professor é o de estimular a pesquisa e o esforço do aluno; sensibilizar para a busca e o interesse. Sempre que recebemos uma pergunta, devolvemos para eles, para entender o que sabem sobre o assunto e verificar o caminho para que tenham curiosidade de buscar o novo conhecimento. Formulamos a aula para intervir.
O aluno é o agente do processo.

4 – Como é seu relacionamento com os alunos?
R: Como trabalho com questões disciplinares e orientação aos estudos, lido com os vários tipos de relacionamentos entre alunos, professores, pais e colaboradores em geral, portanto, meu contato e diálogo com os alunos é freqüente e necessita ser o mais franco possível, para que estabeleçamos, ao mesmo tempo, uma relação mútua de respeito e confiança.

5 – Existe alguma faixa etária você considera mais difícil o relacionamento, porque?
R: Cada faixa etária apresenta comportamentos distintos e característicos. Considero idades entre 9 e 11 anos um tanto complicadas, pois a autonomia é muito mais exigida e eles demonstram certa dificuldade em aceitar as diferenças individuais e opiniões pessoais.

6 – Qual o retorno que o colégio tem com os pais? Eles costumam apoiar o colégio?
R: Costumamos trabalhar em parceria total com a família, além do contato direto e constante. Isso faz com que, na grande maioria das questões, tenhamos apoio e colaboração dos pais.

7 – Porque escolheu essa profissão?
R: Desde criança queria ser professora. Conforme crescia, meus sonhos foram se consolidando e meus objetivos sendo alcançados.

8 – Qual sua visão da educação no Brasil hoje?
R: Sempre achei que para se trabalhar com educação era necessário ter em mente 4 pontos principais:
- amor; paciência; dedicação e ética.
Acho que se cada pessoa envolvida com a educação aprimorar e alimentar cada um desses pontos diariamente, a educação brasileira tem um caminho glorioso pela frente, mas, infelizmente, muitos estão deixando de lado o essencial.
Precisamos retomar alguns conceitos e elevar a categoria em caráter urgente.

9 – Qual conselho daria aos jovens para aproveitarem os estudos?
R: Que realmente “estudem”, dediquem-se e que, mesmo nas pequenas realizações, façam o melhor possível.



Alessandra Zacharias
Emilia Souza
Erica dos Santos
Franciele Aparecida
Josiane Aparecida
Juliana Parussolo
Roberta Medeiros

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